quarta-feira, 25 de maio de 2011

Começou!

Agora sim, estamos prontos!

Essa equipe, a torcida, o conjunto e a mídia.

Agora o basquete de Brasília tem visibilidade. As crianças que saíram do #NilsonNelsonLotado (campanha lançada pelo MVP Giovannoni no Twitter) vão pertubar seus pais por escolinhas de basquete! As opções são: Sesc, Vizinhança, Secretaria de Esporte e Lazer do GDF, CIEF, Lance Livre... Todos se verão obrigados a aumentar o número de turmas oferecidas. Quero ser igual ao Giovannoni, Alex, Nezinho, Arthur, Cipriano, Tischer, Rossi, Alírio, Fábio, Gustavo, Bruninho, Bruno, Ronald e Carlão. Tem para todos os gostos e estilos. Meu filho mesmo, chamei várias vezes para tirar uma foto com o Leandrinho, mas ele não acompanha NBA, só o NBB. Me chamou para tirar foto com o Ronald, o mais novo do time, um menino que nasceu em 1991!

Acompanhar essa evolução é vivenciar o momento "divisor de águas" do basquete. O NBB se consolidando; o crecimento dos times, que proporcionou um campeonato disputado, saindo do tradicional novo/velho Brasília x Flamengo; a imprensa guardando espaço para o esporte. No momento em que temos estrelas jogando na NBA (algumas que podem representar o Brasil, outras que não querem, e as mais preciosas, as que querem sempre). Temos o melhor armador da Liga Espanhola. Temos o Brasília (e Franca, Flamengo, Pinheiros, Uberlândia... não preciso citar todos). Conseguimos o 9º lugar no Mundial da Turquia (com jogo memorável contra os EUA). E que venha o Pré-olímpico em agosto. Se Brasília será/é a capital do basquete, isso não importa muito. Se nossos meninos vão crescer sonhando em levantar a taça do NBB, acostumados a ver o Brasil disputando Olimpíadas, isso sim é importante! E quando lembrarmos do passado... lembrar do passado? Só para não errarmos mais.

Obs.: sou torcedora do Brasília e do Brasil. Por essa razão escrevo na 1ª pessoa. Fotos da Final e do título logo mais em outro momento.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

A surpresa ficou para o final!

Então, antes de seguir para o jogo 3, escrevi aqui sobre as surpresas que poderia ter no Pedrocão. Estava certa. O domingo foi completamente diferente.
Primeiro: Giovannoni e Alex foram o assunto da cidade. Provavelmente os principais responsáveis pela redução no número de vendas de ingressos para o jogo (espaços vazios no ginásio); segundo: a real oportunidade de encerrar com 3 x 0; e terceiro: já era possível ouvir meus gritos e do filhote, aproveitando os momentos em que os fanáticos de Franca silenciavam com as cestas do Brasília.
Mas nossas manifestações não foram bem recebidas. Logo começamos a chamar a atenção.Fui repreendida pelos francanos. Os olhares aumentavam.
Respondi que estava torcendo com todo o respeito ao adversário, me utilizando apenas de aplausos e vibrações. Meu filho não entendia. Dizia que éramos apenas dois, duas vozes em baixo volume contra outros tantos mil. Como eles poderiam se incomodar?
Continuei. Acreditei na possibilidade de me ver, diante de enfurecidos francanos, gritando e comemorando o título.

Olha a taça aqui:


O jogo foi o que todos vimos.
A surpresa, entretanto, não foi a derrota do Brasília.
Quando olhei para o lado, meu filho chorava.
Não aguentou a pressão de assistir o jogo "fora de casa".
Tentei acalmá-lo. O clima de hostilidade não ajudou. Ele repetia: quero ir embora, quero ir para casa. Eu também, mas tínhamos que esperar ao menos a torcida de Franca sair do ginásio. E durante a espera foi que um senhor, torcedor, francano, se aproximou e disse:
Seu time é bom! Seu time é muito bom! Fica calmo, não chora. Você será campeão em casa, lá em Brasília!

Detalhe: não é que colocaram a nossa foto lá mesmo!

http://www.tudofranca.com.br/galeria.php?idGaleria=211

domingo, 22 de maio de 2011

Da capital do país para a capital do Basquete

Quinta (19/05) presenciei um Nilson Nelson lotado, show da torcida, gritaria e a vitória do Brasília. Conheço o clima de casa, Ginásio da ASCEB, torcida, jogadores. Os jogos do Brasília fora de casa, acompanhava pela TV. Mesmo com as transmissões nos aproximando da realidade da quadra, entrar no Pedrocão ontem (21/05) foi único e emocionante. Não, não estou falando da vitória do meu time, da chance de ser campeão. Estou falando do basquete. Uma multidão, um caldeirão, gritos ensurdecedores, tudo fazendo você se sentir minúsculo. Tentava gritar e gritava, aplaudia, levantava... tão pequena. E como os francanos são enlouquecidos, as mulheres, cada "palavrão". Até essa experiência eu vivi. Achando que só o Nezinho seria xingado (pegaram pesado com o Tischer), fui alvo de palavras doces (bom que meu filho estava longe nessa hora).



A torcida de Brasília faz festa, comparece aos jogos, xinga vez ou outra também, mas não acho que possa receber o título, retirar o título de capital do basquete da cidade de Franca (ainda não). Acredito que o momento é histórico e importante para o futuro do basquete do Distrito Federal. Aparecer na mídia por muito tempo, cinco finais, a possibilidade do Bi e de 3 títulos em 5, tudo isso só aumenta a fama do basquete brasiliense. Hoje o taxista francano me disse estar cansado da velharia do time de Franca. Reclamou dos jogadores e técnico. Natural, está em desvantagem na série. Mas é a chance que Franca tem dado ao Brasília. Lá na frente, quando a capital do país for a capital do basquete, quando o incentivo existir em todos os níveis do esporte (associado a educação), vamos lembrar desses jogadores, alguns de Brasília, outros, adotados pela cidade, e vamos dizer com orgulho (sou torcedora declarada mesmo) o nome de todos os responsáveis por esse feito.

E nós temos o melhor da temporada, a Mais Valiosa Pessoa (cópia do cartaz que fizeram para o Rose). Giovannoni não é só um grande jogador, mas um grande exemplo.

obs.: pensei em escrever amanhã (23/05), depois do jogo 3, depois de sentir o Pedrocão novamente, mas vai saber o que verei por lá hoje? Só garanto que vestirei minha camisa azul e gritarei muito pelo meu time!